
Suponhamos
um circuito constituído por uma pilha P, de f.e.m.
E, e um condutor AB de resistência R. Sendo i a
intensidade da corrente, a diferença de potencial
entre A e B é:

Seja
C um ponto qualquer do condutor AB, r a resistência
do trecho AC (fig. 193-a). A diferença de potencial
entre A e C é:

Se
ligarmos entre A e C um condutor qualquer M, esse
condutor suportará a diferença de potencial
. (Na verdade, ao intercalarmos o condutor
M, a sua resistência modificará a resistência do
trecho AC e a diferença de potencial entre A e C
não será a mesma. Mas , se a resistência de AC
for muito pequena em relação à de M, a modificação
da diferença de potencial será desprezível).
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Figura 193 |
Se o
ponto C, em vez de fixo, for um cursor que se desloca de
A até B, então variando a sua posição entre A e B estaremos
variando a diferença de potencial
. Assim, se o ponto C coincide com o ponto A, temos:
e
;
se o
ponto C coincide com o ponto B, temos:
e
;
se o
ponto C estiver em qualquer posição intermediária, então
. Essa operação é realizada comodamente na prática
fazendo-se com que AB seja um reostato e C o cursor do reostato.
Concluímos
que o circuito formado pelo reostato AB e a pilha P constitui
uma fonte de diferença de potencial variável de O até
. O condutor AB com o cursor C, usado nas condicões
citadas é chamado potenciômetro. O circuito formado pelo
potenciômetro mais a pilha P é chamado circuito potenciométrico.