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Há vários processos para a medida de uma resistência.  Veremos três: 

1o) pela ponte de Wheatstone; 
2o) pelo método de substituição; 
3o) pelo método do voltômetro e amperômetro.

Para medirmos uma resistência  pela ponte de Wheatstone, ligamos  com mais três resistências conhecidas, ,  e , de acordo com a figura 188.  Entre A e C ligamos um gerador, que vai fornecer corrente ao circuito.  Entre B e D ligamos um galvanômetro G ou qualquer outro dispositivo capaz de acusar uma diferença de potencial entre esses dois pontos.  Se o potencial de B for maior que o de D, a corrente  se desdobrará em duas no ponto B: uma que percorrerá o ramo BD, outra que percorrerá BC.  Se o potencial de D for maior que o de B, a corrente  se desdobrará em duas: uma que percorrerá DB, outra que percorrerá DC.  Mas, se o potencial de B for igual ao de D, nenhuma das duas correntes se desdobrará:  percorrerá  e , e  percorrerá  e .



Figura 188

Admitamos então que as resistências conhecidas ,  e  sejam escolhidas de tal modo que o potencial de B seja igual ao de D.  Nesse caso, o galvanômetro não acusa a passagem de corrente alguma.  Vejamos qual a conclusão a que chegaremos.  Temos:

Sendo , temos:

           e         

isto é:

           e         

Dividindo membro a membro essas igualdades, temos:

          ou        

Concluímos que quando os potenciais de B e D são iguais. os produtos das resistências opostas são iguais.  Tiramos:

Para medirmos a resistência  pela ponte de Wheatstone devemos ajustar os valores de ,  e  até que não passe corrente pelo galvanômetro.  Então o potencial do ponto B estará igual ao potencial do ponto D.  Nesse caso a equação é satisfeita e calculamos por ela o valor de .  Para tornarmos o potencial de B igual ao potencial de D há dois processos:

1o) manter fixas as resistências  e  e variar  até que o galvanômetro não acuse passagem de corrente;
2o) manter fixa  e variar o quociente / até que o galvanômetro não acuse passagem de corrente.  Este 2o processo é realizado comodamente introduzindo-se uma simplificação na ponte de Wheatstone, com a qual a ponte é às vezes chamada ponte de fio, ou ponte de corda.

Ponte de fio  –  Se os condutores AD e DC forem de mesmo material e tiverem mesma secção transversal, a relação de suas resistências é igual à relação de seus comprimentos, isto é:

A incógnita  será dada por:

Consegue-se isso fazendo-se com que ADC seja um fio único, e o ponto D seja um cursor que se desloca sobre esse fio (fig. 189).  O cursor é deslocado até que não passe corrente pelo galvanômetro.  Esse fio ADC está assentado sobre uma régua graduada que dá os comprimentos AD e DC ( e ).  Em geral essa régua não é graduada para dar  e , separadamente mas, para dar o quociente .



Figura 189

Ponte de Wheatstone

Forma-se um circuito com uma pilha de f.e.m. E, um miliamperômetro e a resistência incógnita r (fig. 190).  O miliamperômetro indicará a passagem de uma corrente i.  Chamando R à soma das resistências da pilha e do miliamperômetro, temos pela lei de Pouillet:

Depois substituímos a resistência incógnita r por uma resistência conhecida .  O miliamperômetro indicará uma outra corrente, .  Teremos:

Logo,



Figura 190

donde:

Obtemos assim r em função de valores conhecidos .

A resistência incógnita r é ligada em série com um miliamperômetro A de resistência conhecida .  Entre os pontos B e C é ligado um voltômetro V. Os pontos B e C são ligados aos polos de uma pilha, como indica a figura 191.  O miliamperômetro indica a corrente i que passa por ele e pela resistência r.  O voltômetro indica a diferença de potencial v entre B e C.  Pela lei de Ohm, temos:

donde



Figura 191

Ainda com o voltômetro e amperômetro se pode medir a resistência r montando-se o circuito como está indicado na figura 192.  O voltômetro V é ligado em paralelo com r.  Deve-se conhecer a resistência  do voltômetro.  Deixamos a cargo do leitor demonstrar que, neste caso, a resistência r é dada por:



Figura 192

 

Monte o circuito elétrico

 

 
   

 


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