Esse módulo do sistema estará disponível em breve. Esse módulo do sistema estará disponível em breve. Esse módulo do sistema estará disponível em breve. Esse módulo do sistema estará disponível em breve.


 

No interior de um condutor o campo elétrico é sempre nulo.

Faremos a demonstração para o caso particular de uma esfera eletrizada. Neste caso a demonstração é simples, porque uma esfera é sempre uniformemente eletrizada, isto é, a densidade elétrica superficial é constante.

Consideremos um elemento de superfície muito pequeno, de Área . . Esse elemento contém uma carga elétrica , que vale: , em que é a densidade elétrica da esfera. Em um ponto interno qualquer P a carga produz um campo cujo módulo vale (fórmula )

em que R é a distância de ao ponto P.



Figura 63

Mas, e o ponto P determinam um ângulo sólido . Sendo o ângulo que a normal a faz com (a normal é o próprio raio da esfera), vale (fórmula na Introdução):

de onde:

Substituindo em , temos:

Os prolongamentos das semi-retas que determinam formam um outro ângulo sólido, oposto pelo vértice de , e, portanto, igual a . Esse ângulo sólido determina, no outro lado da superfície esférica, um elemento de área , que dista de do ponto . A normal a faz com um ângulo igual a (esse ângulo vale porque o triângulo ABO é isósceles). Podemos então escrever que:

de onde

Em há uma carga elétrica . Essa carga produz em P um campo , cujo módulo é:

ou

Comparando com vemos que são iguais. E como os dois campos, e , tem mesma direção e sentidos opostos, eles se anulam. O mesmo raciocínio se aplica a qualquer outro elemento da superfície da esfera: sempre há um outro elemento cujo campo anula o campo produzido por . Por causa disso o campo resultante em será nulo.

 

 
   

 


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