A radioatividade artificial
Durante os anos 30, os tipos de
radiação que são emitidas por substâncias radioativas foram estudados e
classificados. Em 1905, a contradição entre os fenômenos radioativos e o princípio
de conservação de energia foi eliminada por Albert Einstein, com a
elaboração da Teoria e da Relatividade. Nesta teoria, Einstein demonstra
teoricamente que uma quantidade minúscula de matéria pode ser transformada,
desintegrando e sendo transformada em grande quantidade de energia, ou o
contrário, grandes quantidades de energia podem ser transformadas em matéria.
Todos o cálculos usados são resumidos na fórmula :
E = m . c 2
Onde:
|
E
= quantidade de energia m =
massa c = velocidade da luz |
As idéias de Einstein serviram para explicar a energia emitida
por elementos radioativos, mas os fatores responsáveis por tais fenômenos ainda
eram desconhecidos.
A produção de radioatividade artificial foi conseguida por Fréderic
e Irène Joliot - Curie, genro e filha de Pierre e Marie Curie. Partindo
elemento não radioativos, o casal expôs uma certa quantidade de alumínio aos
raios de uma fonte de radioatividade, viram então, o alumínio se transformar em
uma nova substância radioativa, o isótopo de fósforo, que e bastante semelhante
ao alumínio.
Enrico
Fermi e sua equipe trabalhavam na Universidade de Roma decidiram repetir a
experiência do casal Curie, empregando radiações formadas por nêutrons para o
bombardeio do átomo. Os nêutrons, por não serem influenciados pela força de
repulsão dos prótons, partículas de carga positiva presentes no núcleo, possuem
um alto poder de penetração atingindo o núcleo com menor dificuldade,
fornecendo informações importantes sobre a constituição do mesmo.
Uma
informação importante obtida por Fermi e sua equipe de jovens cientistas é que
quando usavam nêutrons com velocidade reduzida, os efeitos radioativos
aumentavam. Para desacelerar os nêutrons faziam um feixe de nêutrons atravessar
substâncias, como a parafina e a água.
Apartir
das informações obtidas na observação do bombardeio de urânio, que se
transforma em um grande número de substâncias radioativas, o urânio passou a
ser usado como matéria prima fundamental para o estudo da radioatividade.
Os
resultados obtidos por Fermi e sua equipe permaneceram difíceis de interpretar
por anos, pois acreditava-se que o átomo ao receber um bombardeio radioativo
modificava apenas parte de sua estrutura, transformando-se num átomo de
características semelhantes.