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Relógio é qualquer dispositivo que, através da
determinação de intervalos regulares, permite medir
o tempo.
Os relógios e cronômetros se incorporaram, em definitivo,
ao cotidiano das pessoas. A leitura do seu relógio indica o
intervalo de tempo decorrido desde a meia-noite ou o meio-dia. A leitura
do cronômetro indica o intervalo de tempo decorrido desde quando
ele foi acionado.
A seguir analisaremos alguns relógios primitivos e outros que
são utilizados até hoje.
Relógio
de Sol, de água e de areia
1a.
Relógio de Sol
No caso do relógio de sol
a determinação da hora do dia ou intervalos
de tempo adotando o dia como referência é possível
a partir da análise da sombra projetada de um objeto
no chão. É o mais antigo dos relógios
já que, desde os primórdios, o homem se deu
conta de que o nascer do Sol é um fenômeno que
se repete a intervalos de tempo regulares. |
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1b.
Relógio d'água
O relógio d'água consiste
de um reservatório de água (tanque) no qual
se faz um furo. Em seguida, recolhe-se essa água num
recipiente (um jarro, por exemplo). Encher o jarro demanda
um tempo (t). Este intervalo de tempo passa a ser uma referência.
Se algum evento durou até que o jarro esteja pela metade,
então, a duração desse evento foi (t1=
½ t), ou seja, a metade do valor de referência.
Dessa forma, pela medida de volume do líquido inferimos
o tempo em unidades de medida "vaso cheio". O relógio
d'água já era conhecido dos egípcios
e gregos e sua utilização atingiu o século
16. Galileu, por exemplo, fez uso do relógio d'água
em suas experiências. |
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1c.
Relógio de areia
O relógio de areia, ou ampulheta,
é baseado no mesmo princípio do relógio
d'água. A passagem de uma quantidade de areia de um
dos recipientes num fundo fechado para outro, através
de um orifício estreito, demanda um tempo constante.
Serve assim como padrão para medir intervalos de tempo. |
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Uma forma de estabelecermos um padrão para a medida de tempo
é buscar na natureza fenômenos periódicos, ou
seja, fenômenos que se repetem enquanto o tempo passa. Podemos
adotar o intervalo de tempo de repetição como um padrão.
Nesse caso, podemos fazer uso de desde um pêndulo simples até
o período da órbita dos elétrons num átomo.
Até cerca de 1580 não havia métodos para determinar,
de uma forma precisa, intervalos de tempo relativamente curtos. Essa
situação se modificou com a descoberta, por Galileu,
do isocronismo do pêndulo. Isto é, o período do
pêndulo não depende de amplitude do movimento oscilatório
(só depende do comprimento do pêndulo).
Essa descoberta serviu de base para a construção de relógios
de pêndulos acionados através de pesos ou molas. |
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É possível efetuar
medidas de tempo, em segundos, contando suas pulsações.
Uma pulsação, em condições normais,
dura aproximadamente 1 segundo, alguns um pouco mais, outros
um pouco menos. Verifique a sua. Conte o número de
pulsações do seu coração durante
um minuto. Agora você saberá quantas pulsações
ocorrerão, por exemplo, em 3 minutos ou ½ minuto.
Pronto, você já tem um "relógio". |
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Nas corridas de automóvel, nas provas de atletismo e em pesquisas
científicas, a precisão oferecida por um cronômetro,
mesmo os mais sofisticados, não é suficiente para as
exigências específicas de cada caso. Existem diferentes
dispositivos eletrônicos que possibilitam a medição
precisa de intervalos de tempo.
Em laboratórios de pesquisa em Física Nuclear de baixa
energia, existem montagens experimentais que possibilitam a diferenciação
das massas de partículas de mesma energia provenientes de uma
reação nuclear. Mede-se o tempo de vôo das partículas
entre dois pontos determinados, colocando-se detetores que fornecem
impulsos elétricos. Esses impulsos acionam circuitos eletrônicos
projetados especificamente para essa finalidade. É possível
medir intervalos de tempo de nanosegundos (10-9s).
Um equipamento muito usado em laboratórios
de pesquisa, que permite obter medidas de intervalos de tempo
muito pequenos com alta precisão é o osciloscópio. |
Osciloscópio |
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