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Relógio
é qualquer dispositivo que, através da determinação
de intervalos regulares, permite medir o tempo.
Os relógios e cronômetros se incorporaram, em definitivo,
ao cotidiano das pessoas. A leitura do seu relógio indica
o intervalo de tempo decorrido desde a meia-noite ou o meio-dia.
A leitura do cronômetro indica o intervalo de tempo decorrido
desde quando ele foi acionado.
A seguir analisaremos a evolução dos relógios.


No
caso do relógio de sol a determinação
da hora do dia ou intervalos de tempo adotando o dia como
referência é possível a partir da
análise da sombra projetada de um objeto no chão.
É o mais antigo dos relógios já que,
desde os primórdios, o homem se deu conta de que
o nascer do Sol é um fenômeno que se repete
a intervalos de tempo regulares. |
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O
relógio d'água consiste de um reservatório
de água (tanque) no qual se faz um furo. Em seguida,
recolhe-se essa água num recipiente (um jarro,
por exemplo). Encher o jarro demanda um tempo (t). Este
intervalo de tempo passa a ser uma referência. Se
algum evento durou até que o jarro esteja pela
metade, então, a duração desse evento
foi (t1= ½ t), ou seja, a metade do valor de referência.
Dessa forma, pela medida de volume do líquido inferimos
o tempo em unidades de medida "vaso cheio".
O relógio d'água já era conhecido
dos egípcios e gregos e sua utilização
atingiu o século 16. Galileu, por exemplo, fez
uso do relógio d'água em suas experiências. |
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O
relógio de areia, ou ampulheta, é baseado
no mesmo princípio do relógio d'água.
A passagem de uma quantidade de areia de um dos recipientes
num fundo fechado para outro, através de um orifício
estreito, demanda um tempo constante. Serve assim como
padrão para medir intervalos de tempo. |
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Uma
forma de estabelecermos um padrão para a medida de
tempo é buscar na natureza fenômenos periódicos,
ou seja, fenômenos que se repetem enquanto o tempo
passa. Podemos adotar o intervalo de tempo de repetição
como um padrão. Nesse caso, podemos fazer uso de
desde um pêndulo simples até o período
da órbita dos elétrons num átomo.
Até cerca de 1580 não havia métodos
para determinar, de uma forma precisa, intervalos de tempo
relativamente curtos. Essa situação se modificou
com a descoberta, por Galileu, do isocronismo do pêndulo.
Isto é, o período do pêndulo não
depende de amplitude do movimento oscilatório (só
depende do comprimento do pêndulo).
Essa descoberta serviu de base para a construção
de relógios de pêndulos acionados através
de pesos ou molas. |
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Três
momentos importantes marcaram a história da relojoaria
e, por conseguinte, da medição do tempo:
a invenção do relógio no século
XIII, a construção do pêndulo no século
XVII e o relógio a quartzo no final do século
XX.
O
uso das vibrações mecânicas do mineral
cristalino quartzo, pesquisado desde a década de
1930, é difundido na década de 1960, tornando
os relógios mais precisos. Na busca de mais precisão,
em 1967 passou-se a utilizar a radiação
eletromagnética do átomo de césio.
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Já
em desenvolvimento em pelo menos dois países (Estados
unidos e França), o relógio atômico
permitirá medições de tempo até
100 mil vezes mais precisas que as atuais. Tamanha precisão
possibilitará experimentos hoje impossíveis
(na área de cosmologia e ondas gravitacionais, exemplo),
além de testes de teorias atômicas. |
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Você
não precisa especificamente de um relógio
para efetuar medidas de tempo. Você pode controlá-lo
através de suas pulsações cardíacas.
Conte o número de pulsações do seu
coração durante um minuto.
Pronto,
você tem um novo "relógio de pulso".
Agora é só fazer as relações
necessárias. Uma prova, por exemplo, não
terá 1 hora de duração mas sim aproximadamente
4320 pulsações. Tente!
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Autores:
Gil Marques, Roberta Miranda, Juliana M. Giordano
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