
A indução eletromagnética existe todas as vezes que varia o fluxo
magnético que atravessa um condutor. Na prática essa variação do
fluxo é obtida por vários processos. Veremos alguns exemplos.

Suponhamos
uma bobina cujos extremos sejam ligados a um galvanômetro. Aproximando-se
da bobina um ímã, ou introduzindo nela um ímã, ela vai ficar num
campo magnético (fig. 304). Deslocando-se o ímã, o fluxo magnético que atravessa
as espiras da bobina varia. A variação do fluxo provoca o aparecimento
de uma corrente elétrica, que o galvanômetro acusa.

Figura 304
A
causa da indução é a variação do fluxo magnético. Por isso, o que
interessa é um movimento relativo do ímã em relação à bobina: é
indiferente manter-se a bobina fixa e deslocar-se o ímã, ou manter-se
o ímã fixo e deslocar-se a bobina.

Em
vez de se produzir o campo magnético com um ímã, pode-se produzí-lo
com uma bobina, como indica a figura 305. Liga-se uma bobina
a um gerador, que fornece corrente I. Essa corrente produz o campo
magnético. Uma segunda bobina é ligada a um galvanômetro G. Deslocando-se
qualquer das bobinas em relação à outra, haverá variação do fluxo
magnético nessa segunda bobina, e consequentemente indução eletromagnética:
o galvanômetro acusa a passagem de uma corrente i.

Figura 305
A
figura 306 é a fotografia de um conjunto de duas bobinas
especialmente preparadas para demonstrar a existência da indução
eletromagnética. Os dois fios ligados à maior vão ter a um gerador.
Essa bobina produz o campo magnético. A menor, colocada no interior
da maior, é ligada a um galvanômetro pelos dois fios que saem dela.
Deslocando-se a menor, ela sofre indução eletromagnética, registrada
pelo galvanômetro.

Figura 306
