Esse módulo do sistema estará disponível em breve. Esse módulo do sistema estará disponível em breve. Esse módulo do sistema estará disponível em breve. Esse módulo do sistema estará disponível em breve.


 

Assim como em Eletrostática introduzimos o conceito de carga elétrica para podermos medir a força entre corpos eletrizados, em magnetismo introduzimos o conceito de massa magnética para que possamos medir a força entre corpos imantados.  E, analogamente ao que acontece com carga elétrica, não temos elementos para dar uma definição de massa magnética.  Consideramo-la um conceito primitivo e fixamos uma convenção que nos permite dizer quando duas massas magnéticas são iguais, ou uma é múltipla da outra.  Do mesmo modo que no caso da carga elétrica, para fixarmos o critério de igualdade e multiplicidade de duas massas magnéticas precisamos considerar massas magnéticas ideais, chamadas massas magnéticas puntiformes.  Massa magnética puntiforme é aquela contida em uma região polar cujas dimensões possam ser desprezadas relativamente ao problema em que está sendo considerada; em outras palavras, a região polar fica reduzida a um ponto (fig. 226).

Suponhamos que desejamos comparar a massa magnética da região polar N do ímã 1 com a massa magnética da região polar N do ímã 2.  Para isso usamos um terceiro ímã, o ímã 3 (fig. 226), e avaliamos a força que os polos norte de 1 e 2 exercem sobre o polo sul, por exemplo, do ímã 3.  Quando o ímã 3 é colocado próximo do ímã 1, não vai haver ação só da região N de 1 sobre a região S de 3, mas sim, das duas regiões de 1 sobre as duas regiões de 3.  Como nos interessa saber só a ação de N de 1 sobre S de 3, imaginamos os dois ímãs suficientemente compridos para que possamos desprezar os efeitos das regiões polares que não nos interessam, que são a S de 1 e N de 3.



Figura 266

A região N de 1, colocada à distância d da região S de 3, em certo ambiente dá origem à força .  A região N de 2, colocada à mesma distância d da região S de 3, no mesmo ambiente, dá origem à força .  Relativamente aos módulos de  e  há dois casos:

1o caso:   

2o caso:   

Convencionamos que, no 1o caso, a massa magnética da região N de 1 é igual à massa magnética da região N de 2.  E que, no 2o caso, a massa magnética da região N de 2 é igual a n vezes a massa magnética da região N de 1.  Representando por  e  respectivamente, essas massas magnéticas, temos:

no 1o caso:  

no 2o caso:  

Escolhendo arbitrariamente a massa  como unidade, e adotando esse critério, podemos medir a massa magnética .  No primeiro caso, teríamos ; no segundo caso, .

1a) É importante notar que os critérios de igualdade e multiplicidade consistem em se medirem as massas magnéticas por números proporcionais às forças que essas massas magnéticas conseguem exercer.  Pois, sendo  ao mesmo tempo que  , temos:

2a)  A região N de 1 exerce sobre a região S de 3 uma força  de atração, à distância d.  Se colocarmos à mesma distância d a região S de 1 e a região S de 3, observaremos entre elas uma força de repulsão de mesmo módulo que .  E, se as regiões polares N e S de um mesmo ímã nas mesmas condições exercem forças iguais, concluímos que elas tem igual massa magnética.  Mas como uma exerce força de atração quando a outra exerce força de repulsão, convencionamos considerar positiva a massa magnética da região N e negativa a da região S.  Para um mesmo ímã, temos, então:

Applet da bússola

 

 
   

 


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