
A
eletrização por atrito tem duas características
muito importantes.
1a)
Quando dois corpos são atritados, ambos se eletrizam:
um positivamente e outro negativamente.
Uma experiência simples que revela esse
fato é a seguinte: um disco de vidro é
atritado com um disco de madeira enrolado em seda (fig. 19). Quando
separados, o vidro apresenta eletricidade positiva e
a seda, negativa. Se depois eles são postos em
contato e separados, observaremos que se neutralizaram.
Essa
experiência além de mostrar que ambos se
eletrizam, mostra que a eletricidade positiva e a negativa
foram desenvolvidas em quantidades iguais, porque quando
em contato se neutralizaram.
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Figura 19 |
2a)
Quando um mesmo corpo se eletriza por atrito com outros corpos,
ele não adquire sempre eletricidade positiva, ou
sempre negativa. Pode eletrizar-se positiva ou negativamente,
de acordo com o outro corpo com o qual é atritado. A seda,
por exemplo, atritada com vidro, eletriza-se negativamente; atritada
com ebonite, eletriza-se positivamente. As substâncias da
lista seguinte eletrizam-se positivamente quando atritadas com
as substâncias que as seguem, e negativamente, quando atritadas
com as que as precedem: pele de gato - vidro polido - marfim -
lã - penas - madeira - papel - seda - goma laca - vidro
despolido.
Baseado na explicação do fenômeno de eletrização,
dada no capítulo Explicação
do Fenômeno de Eletrização, como
explica o leitor esta segunda característica da eletrização
por atrito? Por exemplo, entre o marfim e a lã, qual dos
dois tem mais tendência de perder elétrons?