PROGRESSO DA ILUMINAÇÃO

Através de gravuras temos conhecimento das lanternas e lamparinas como eram chamadas as luminárias de iluminação externa.Tinham aspecto decorativo e eram alimentadas diariamente a óleo de baleia (comumente chamado de óleo ou azeite de peixe) colocados em disposição horizontal para facilitar o abastecimento.

Nessa época as atividades eram diurnas. A atividade noturna era limitada à luz de velas de sebo ou espermacete, lamparinas e candeias à base de "azeite de peixe". O uso do óleo de baleia se estendeu por dois séculos. Os pobres e os escravos supriam suas necessidades de iluminação com o candeeiro trazido pelas diferentes culturas inclusive a cultura africana.

Lamparina de Pedra Candeia de concha da Mesopotâmia Lamparina de barro Fenícia

Candeeiro de Argand com chaminé Candeeiro de Argand com chaminé Candeeiro de origem africana

Em 1802 surgia a idéia de gás de iluminante a partir do carvão por Willian Murdock na Europa.

  Em 1808 o cientista Humphry Davy em uma série de experiências, demosntrou na Academia de Ciências que dois pequenos bastões de carvão quando percorridos pela corrente elétrica, se aqueciam e no ponto onde se encostavem o contato era ruim, aparecendo aí uma incandescência. Quando os carvões eram afastados, devido ao aquecimento, a corrente elétrica continuava passando, agora porém através do ar, formando então um arco luminoso e brilhante.

Em 1828 e 1834 foram os anos de tentativa de se implantar a iluminação a gás no Rio de Janeiro, a qual não teve sucesso, porque era considerado perigoso. As autoridades achavam que não se podia ter luz sem pavio. Em 1849 nova tentativa. O barão de Mauá consegue a concessão, assinando o contrato em 1851. A "Fábrica de Gás" é construída no Canal do Mangue. Ogás de carvão predominou por meio século na iluminação do Rio de Janeiro. Por volta de 1800 o pavio foi aperfeiçoado. Com a descoberta do petróleo em 1859 por E.L. Drake na Pensilvânia (EUA) surgiu o querosene dando maior contribuição, porque sua chama era mais intensa e mais limpa foi popularizado sendo usado para a iluminação pública. O querosene era habitualmente comercializado por empresas americanas, rapidamente tornou-se um produto universal de baixo custo preservando o lampião usado hoje pela população rural.

 

O regulador de pressão de pressão foi idealizado pelo inglês William Sugg, e mais tarde o físico austríaco Carl Auer Von Welsbach em 1887 inventou a camisa incandescente, conhecida como camisa de Auer, era constituída de tecido embebido em uma mistura de sais de tório e cério. Devido a ação da chama o tecido era desintegrado e o óxido de cério emitia luz. A partie de 1904 a eletricidade começa a ocupar espaço. Em 31 de Dezembro de 1933 eram desligados os últimos remanescentes instalados para dar lugar à energia elétrica para obter maior claridade.