LÂMPADAS



Iluminação consome 16% da energia elétrica gasta no país.

A maior parte deste consumo, ocorre durante o período de pico do sistema, isto é, das l8 às 22 horas, durante a maior solicitação de energia elétrica

Uma solução se oferece: a economia ou conservação de energia destinada a iluminação, através do desenvolvimento e difusão de novas tecnologias mais eficientes.
 
 

A iluminação do setor comercial consome 6% da eletricidade do país. Em média, cada estabeleci mento comercial gasta cerca de 44% da sua eletricidade com iluminação, mas essa participação pode chegar a 70% no caso dos shoppings e das grandes lojas de departamentos. A iluminação incandescente nesse setor, representa metade do uso.
 
 

A iluminação residencial responde por 4% do consumo no país e sua participação na conta de luz varia entre 12 e 20%. As lâmpadas fluorescentes, instaladas sobretudo em cozinhas e banheiros, consomem 5% da eletricidade doméstica.
 
 

A iluminação pública representa cerca de 3% do consumo total de eletricidade, que vem se mantendo estável nos últimos anos. As companhias elétricas vem substituindo as lâmpadas incandescentes por lâmpadas de vapor de mercúrio e de sódio de alta pressão, mais eficientes na conversão de energia.
 
 
 
 

Lâmpadas e luminárias eficientes, reatores e controles eletrônicos, soluções arquitetônicas que melhor aproveitem a iluminação natural estão entre as possíveis alternativas para redução de consumo na iluminação.
 
 
 
 

A lâmpada incandescente, deveria se chamar indecente, pois o seu rendimento é de apenas 10%, isto é, uma lâmpada de 100 watts nos dá apenas 10 watts de luz. O restante é desperdiçado em calor ( 90 watts).
 
 



Sua vantagem é o baixo custo inicial de instalação.
 
 

A lâmpada fluorescente tem rendimento de 40%, ou seja, de cada 100watts consumidos, temos 40 watts de luz, que não estão concentrados totalmente na faixa de luz visível. Sua desvantagem é o custo relativamente alto de instalação em relação à incandescente e a emissão de radiação na faixa do ultra violeta ( U.V.).
 
 
 
 

Estão se popularizando as lâmpadas fluorescentes com reator eletrônico, mas que ainda precisariam abaixar seus preços, para que pudessem se tornar mais competitivas.
 
 








As lâmpadas de vapor de mercúrio e de sódio de alta pressão, são mais eficientes (60%), mas devido às suas características e custos, são empregadas principalmente em iluminação pública. Emitem radiação ultravioleta e não dão partida à quente( precisam esfriar primeiro).
 
 
 
 

A lâmpada incandescente eficiente , com algumas técnicas em sua construção, economiza 10% em relação a incandescente comum. Estão entrando no Brasil desde 1987, mas ainda são relativamente caras.
 
 
 
 

É importante saber que cada tipo de lâmpada emite luz de forma característica, o que pode ser aproveitado para certas finalidades e usos. Como exemplo, temos o uso de lâmpada incandescente comum, para realçar o vermelho da carne em açougues( prática proibida). Temos também o uso de lâmpadas especiais para iluminação ( vitrines, filmagens, pesquisas científicas, detecção de defeitos, salas de cirurgias, casas noturnas, etc).
 
 
 
 

Tecnologia em uso Tecnologia eficiente

Lâmp. Incand.( 60- 100 w) lâmp. Incand. Eficiente(54-90w)

Lâmp. Incand ( 60- 100 w) lâmp. Fluorescente (24-48w)

Lâmp. Incand.(60 w) lâmp. Compacta Fluor. (16 w)

Lâmp. Fluor. (24-48 w) lâmp. Fluor. Eficiente (19-38 w)
 
 

Quando queremos iluminar um ambiente, não basta somente escolher as luminárias adequadas. A escolha da cor das paredes e dos tetos são fatores importantes, pois se os pintamos com cores escuras, haverá absorção de quase toda a luz emitida( os corpos escuros absorvem a luz). Portanto, quando queremos eficiência em iluminação, todos os fatores devem ser considerados.

A luz elétrica é uma das grandes conquistas de nosso século XX.

Permite a milhões de pessoas o acesso ao estudo noturno, democratizando o conhecimento e diminuindo a distância entre as classes sociais!