Energia dos Gradientes de Temperatura nos oceanos

 

É normal irmos à praia e ao tomarmos banho de mar , observarmos que a água na parte de cima está morna e lá no pé sentimos ela fria. Essa diferença de temperatura acontece também nas parte profundas dos oceanos e a isso é dado o nome de gradiente de temperatura. Foi o francês George Claude quem primeiro realizou experiência nesse sentido, na região costeira de Cuba, em 1929. Com gradiente de 14° C , a usina-piloto cubana produziu energia elétrica a uma potência de 22 KW. Foram os americanos que, em 1979, instalaram uma usina desse tipo e até hoje, vêm aperfeiçoando esse sistema e desenvolvendo dada vez mais a capacidade de geração de energia elétrica. O princípio de funcionamento dessa usinas, consiste em fazer circular, um fluido de baixo ponto de ebulição, em um tubo que esteja ligado a parte superior do oceano e a sua profundidade. Dessa forma, o sistema tubular estaria sujeito à diferença de temperatura, estabelecendo-se um sistema de fluxo constante. Esse fluido vaporizado, movimenta uma turbina que aciona um gerador de energia elétrica. A engenharia de instalação que têm tido maior divulgação e a de plataformas flutuantes. Devem ser instaladas em locais de profundidade superior a 1000m e assim manter um gradiente de temperatura de 20° C a 25°C . Existem algumas regiões propícias para esta exploração, por exemplo, as costas do Caribe e no Brasil, as cercanias de Cabo Frio. O impacto ambiental é praticamente nulo. O investimento inicial é alto, porém apresenta a vantagem de ser uma energia de ser uma energia de produção constante sem a necessidade de armazenamento.