Raio X

Os raios X convencionais são ondas eletromagnéticas de alta energia com comprimento de onda menor do que o da luz visível ou das ondas de rádio. Quando um feixe de raios X passa através do corpo, algumas partes absorvem mais radiação do que outras, produzindo imagens sombreadas nas chapas fotográficas usadas para esse fim. Estruturas densas, como os ossos, permitem a passagem de poucos raios X, e por isso o filme é exposto apenas ligeiramente. Em conseqüência, elas aparecem esbranquiçadas nas radiografias. Estruturas ocas, como os pulmões, ao contrário, facilitam a passagem da maior parte da radiação, expondo o filme quase completamente; essas estruturas aparecem escurecidas.

Estruturas ocas e tubulares, como os intestinos e os vasos sanguíneos, podem ser mais claramente delineadas nos filmes de raios X se forem preenchidas com uma substância bloqueadora dos raios, como o sulfato de bário.

Para exames de raios X do aparelho digestivo superior, o paciente deve permanecer algumas horas em jejum; um pouco antes da radiografia, ele ingere uma mistura de sulfato de bário, que barra a passagem dos raios X, o que permite a obtenção de imagens bem delineadas do esôfago, estômago e intestino delgado. No caso de exames de raios X do intestino grosso, é necessária uma lavagem (enema) com bário. Outras substâncias bloqueadoras de raios X (chamadas meios de contraste) contêm iodo e são utilizadas para examinar os vasos sanguíneos e o trato urinário.

 

 

O que acontece durante um exame de raios X ?

Normalmente o técnico em raios X dá informações gerais sobre o procedimento e, quando necessário, pede a remoção de algumas peças de roupa. Em seguida, posiciona apropriadamente a parte a ser examinada entre a máquina e o filme fotográfico. Eventualmente, as outras áreas do corpo são protegidas da radiação por uma espécie de escudo de chumbo. No momento em que são emitidos os raios X, o paciente deve permanecer absolutamente imóvel para que a imagem seja a mais clara possível; nas radiografias do tórax também é preciso prender a respiração.

Em alguns casos é necessário apoiar ou imobilizar a parte do corpo que está sendo fotografada, ou radiografá-la de ângulos diferentes — isso exige que o equipamento ou o paciente seja reposicionado. Quando a posição diante das lentes estiver correta, o técnico se protege atrás de uma tela ou parede de segurança antes de acionar o comando que libera a radiação. A exposição do paciente à radiação dura apenas uma fração de segundo: ele não sente a passagem dos raios X através do corpo ou qualquer outro tipo de desconforto.

Existe uma pequena possibilidade de a radiação danificar os tecidos expostos. Por isso, os exames de raios X só são feitos quando necessário; as mulheres grávidas não devem se submeter a eles, exceto nos casos de emergência.

 

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