Linfoma

 

Um linfoma é um tumor maligno dos gânglios linfáticos. Existem dois tipos gerais de linfomas. Um deles é denominado Doença de Hodgkin. O outro tipo são os linfomas não-Hodgkin, que incluem o linfossarcoma. Eles são discutidos a seguir.

 

Quais são os sintomas?

O primeiro sintoma dos linfomas não-Hodgkin é geralmente um gânglio inchado. Isso pode ocorrer em qualquer parte do corpo, mas os primeiros gânglios inchados geralmente aparecem no pescoço, axila ou virilha. Outros possíveis sintomas incluem um mal-estar geral, perda de apetite, perda de peso sem dieta, febre e suores à noite.

 

Quais são os riscos?

Os linfomas são um tipo raro de tumor. Na forma de crescimento bem lento, a doença pode não precisar de tratamento durante anos e, até, desaparecer espontaneamente em algumas pessoas por algum tempo. Na forma agressiva (de crescimento rápido), a doença exige tratamento imediato ou poderá será fatal.

 

O que deve ser feito?

Se aparecer um inchaço ou caroço e persistir sem motivo óbvio por mais de duas semanas, consulte um médico. Se o inchaço for um gânglio linfático aumentado e não houver evidências de que a causa tenha sido uma infecção comum, o médico poderá pedir exames diagnósticos. Um exame de sangue e um exame do tecido ganglionar em geral permitem ao médico determinar se trata-se de um linfoma e, em caso afirmativo, qual o tipo.

O tratamento dos linfomas depende do tipo de tumor e de quantas partes do corpo foram afetadas. O tratamento também envolve um exame cuidadoso, incluindo raios X e uma tomografia computadorizada, imagem por ressonância magnética ou varredura com gálio (isótopo radiativo). Em alguns casos, uma linfangiografia poderá ser realizada para avaliar o número de gânglios afetados e identificar a localização dos linfomas. Em geral, uma aspiração e uma biópsia da medula óssea são realizadas para verificar se a medula foi afetada.

Linfomas e outros tipos de câncer ocorrem em pessoas infectadas com o HIV (vírus da imunodeficiência humana), o vírus que causa a Aids. Alterações nos linfócitos (um tipo de glóbulo branco) podem estimular a formação de tumores.

 

Qual é o tratamento?

O tratamento-padrão é a quimioterapia (drogas anticancerígenas), que provavelmente levará a uma remissão. Em pacientes que não respondem ao tratamento, doses elevadas de quimioterapia e um transplante de medula óssea (veja Doença de Hodgkin) poderão salvar vidas.

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