Doença de Hodgkin

 

A doença de Hodgkin, que ocorre principalmente, embora não somente, em pessoas jovens, produz inchaço dos gânglios linfáticos e, nesse aspecto, é semelhante aos linfomas não-Hodgkin. Entretanto, acredita-se que os linfomas não-Hodgkin sejam causados por alterações malignas (com tendência à disseminação) em um linfócito, um tipo de glóbulo branco, enquanto a doença de Hodgkin é provavelmente causada por alterações em um outro tipo de célula (um macrófago). A doença de Hodgkin é bem mais facilmente curável do que os linfomas não-Hodgkin.

 

Quais são os sintomas?

O principal sintoma da doença de Hodgkin são gânglios persistentemente inchados, geralmente no pescoço, axilas ou virilhas. Outros sintomas possíveis incluem febre, suores, fadiga, fraqueza, perda de peso e coceira.

A resposta ao tratamento para a doença de Hodgkin é muito boa. Portanto, é vital que quaisquer inchaços não usuais sejam informados imediatamente a um médico. Provavelmente serão colhidas amostras de sangue e um gânglio inchado será removido para um exame diagnóstico. Se a pessoa tiver a doença de Hodgkin, serão necessários outros exames para determinar a extensão da doença. Eles incluem uma aspiração e biópsia da medula óssea, na qual uma pequena amostra de tecido é removida e examinada. Outros exames, como para o linfoma, podem incluir raios X do tórax, imagem por ressonância magnética, tomografia computadorizada ou varredura com gálio (isótopo radiativo), uma linfangiografia e, possivelmente, uma laparotomia (veja o ícone Medicamentos e tratamentos). Os resultados dos exames e o tipo de doença de Hodgkin determinarão o tratamento a ser seguido.

 

Qual é o tratamento?

A radioterapia é usada para tratar a doença se ela for detectada em estágio relativamente precoce. Dependendo do tipo de doença de Hodgkin, a radioterapia tem um índice de êxito de 80 a 90%, sendo que os jovens têm uma taxa de sobrevivência maior. Se a doença estiver em estágio avançado ao ser descoberta, serão usadas uma ou mais drogas, ministradas por quimioterapia, ou drogas anticancerígenas, às vezes em combinação com a radioterapia. O tratamento em geral dura cerca de seis meses. Doses elevadas de quimioterapia e o transplante de medula óssea são usados para aqueles que apresentam reincidência ou que são resistentes ao tratamento. O transplante, que é necessário após as células terem sido destruídas por quimioterapia, poderá ser feito com a medula de um doador, extraída do próprio paciente antes da quimioterapia ou uma substituição das células-tronco primitivas (precursoras das células do sangue) por meio de uma plasmaferese.

Depois de concluído o tratamento, o progresso do paciente será monitorado com check-ups periódicos durante vários anos.

 

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