Câncer do ovário

 

O câncer do ovário é uma das principais causas de morte por câncer em mulheres. Embora possa ocorrer em qualquer idade, a doença é mais comum após os 50 anos, manifestando-se como um tumor primário — que se origina do ovário — ou secundário — que se disseminou a partir de outra região do corpo. A causa é desconhecida.

 

Quais são os sintomas?

É muito difícil detectar esse tipo de câncer no seu estágio inicial porque os ovários estão localizados em uma região bem profunda do baixo-ventre; freqüentemente, a tumoração só é percebida quando a doença já está avançada e provoca dor na região, perda de peso e mal-estar geral. Algumas vezes, o tumor produz um fluido que causa inchaço no abdome.

 

Quais são os riscos?

O câncer do ovário é raro. Se não for descoberto e tratado imediatamente, poderá ser fatal em poucos anos. Quando é detectado e removido precocemente, existe uma chance de cura total. A mulher deve informar ao médico se sua mãe ou irmã desenvolveram a doença.

 

O que deve ser feito?

Se uma mulher achar que tem alguns dos sintomas de câncer do ovário, deve consultar um médico ou ginecologista imediatamente.

Se o médico suspeitar de câncer, ele provavelmente pedirá que a paciente seja hospitalizada assim que for possível para submeter-se a exames adicionais, que poderão incluir uma laparoscopia.

 

Qual é o tratamento?

Se for constatada a presença de câncer, o procedimento indicado geralmente é a remoção cirúrgica não só do ovário doente mas também do outro ovário, além das trompas de Falópio, útero, qualquer tumor dentro do abdome que tenha se alastrado a partir do ovário, e dos gânglios linfáticos afetados. Dessa forma, procura-se garantir que não ficou no organismo nenhum resto de câncer que possa atingir outras partes do corpo. A radioterapia ou drogas citotóxicas (anticancerígenas) são habitualmente administradas para prevenir a reincidência da doença ou retardar o seu progresso natural, caso ela já tenha começado a se espalhar. Periodicamente são realizados exames de sangue para monitorar os efeitos do tratamento por quimioterapia. Um eventual acúmulo de fluido no abdome, provocado pelo tumor, poderá ser drenado regularmente.

 

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