O óleo cru contém milhares de compostos químicos, desde gases até materiais semi-sólidos , como asfalto e parafina. Sob grande pressão no interior da Terra, os gases estão dissolvidos nos componentes mais pesados, mas ao atingirem a superfície podem vaporizar-se. Do mesmo modo, a parafina encontra-se dissolvida no petróleo cru, do qual pode separar-se na superfície ao resfriar.
Fisicamente, o petróleo é uma mistura de compostos de diferentes pontos de ebulição. Esses componentes dividem-se em grupos, ou frações, delimitados por seu ponto de ebulição. Os intervalos de temperatura e a composição de cada fração variam com o tipo de petróleo. As frações cujo ponto de ebulição é inferior a 200º C, entre eles a gasolina, costumam receber o nome genérico de benzinas. A partir do mais baixo ponto de ebulição, de 20º C, até o mais alto, de 400º C, tem-se, pela ordem: éter de petróleo, benzina, nafta ou ligroína, gasolina, querosene, gasóleo (óleo diesil), óleos lubrificantes. Com os resíduos da energética, com o controle rigoroso do consumo, utilização de fontes de energia alternativa e, quando possível, como no caso do Brasil, incremento da exploração de suas jazidas.
Em meados da década de 1990, a OPEP contava com 12 membros. Além dos cinco fundadores, filiaram-se ao organismo Indonésia, Líbia, Qatar, Argélia, Abu Dhabi, Nigéria, Equador e Gabão, os quais juntos, controlavam dois terços das reservas mundiais. O comportamento dos preços do barril de petróleo voltou a dominar o cenário internacional em 1990, principalmente em virtude da invasão do Kuwait pelo Iraque. A incerteza gerada pelo conflito provocou a tendência de alta do barril – que alcançou quarenta dólares – e uma conseqüente elevação da produção mundial. Nos anos seguintes a OPEP lutou sem sucesso para manter o preço mínimo que afixara, de 21 dólares por barril, mas que baixou a até 15 dólares.