
O
olho pode apresentar anomalias. Algumas delas podem ser corrigidas
com lentes de contato, óculos ou cirurgias. Vamos descrever
as anomalias nessa seção e as correções
das mesmas serão analisadas na próxima seção.

O
olho é considerado emetrópico quando para o músculo
ciliar completamente relaxado, os raios paralelos vindos dos objetos
distantes estão focalizados (nítidos) na retina. Com
o músculo ciliar relaxado o olho emetrópico vê
objetos longínquos com clareza. Objetos próximos requerem
acomodação do cristalino através da contração
do músculo ciliar.

A
hipermetropia ocorre quando a imagem de um objeto a grande distância
é formada depois da retina. O olho hipermétrope requerer
acomodação mesmo para objetos no infinito. Como conseqüência,
a distância mínima para visão distinta acaba se
tornando maior pois o esforço de acomodação já
começa numa situação que normalmente isso não
seria exigido.

Na
miopia, a imagem de um ponto no infinito é formada antes da
retina. Não atinge, portanto, a retina. Perde, portanto, a
visão distinta. Torna-se inútil um esforço de
acomodação, pois a distância focal já é
a máxima possível.
Os míopes tem facilidade para ver de perto. Na miopia fica
reduzida a distância mínima de visão distinta.

A
presbiopia é causada pela alteração da amplitude
de acomodação. Ele acontece naturalmente com a idade.
À medida que os indivíduos envelhecem, o cristalino
perde sua elasticidade perdendo sua capacidade de acomodação.
A habilidade de assumir uma forma esférica é perdida
paulatinamente. O poder de acomodação se reduz de 14
dioptrias quando se é criança, para duas dioptrias acima
dos 50 anos.

Um
indivíduo que tem astigmatismo associa a um objeto puntiforme
uma linha imagem (ao invés de um outro ponto). Esta condição
decorre do fato de que, nesse caso, a córnea ou o cristalino
(mais raramente) não são perfeitamente simétricos.
O raio de curvatura muda de acordo com a direção considerada.
Não se apresenta, portanto, como uma calota esférica
perfeita.
|