Apesar de ser o movimento mais simples que se possa imaginar, ele não é muito freqüente na natureza. O que impede um objeto de manter-se em velocidade constante, quando impelido a colocar-se em movimento, são as forças que atuam sobre ele.

O exemplo mais simples desse fenômeno é o do carro que se move numa auto-estrada plana, sem qualquer inclinação, a 100km/h. Se deixarmos o carro por sua própria conta (tirando o pé do acelerador), ele irá, fatalmente, parar. O automóvel para como resultado da força de atrito, que resulta do contato dos pneus com o solo.

Para conseguirmos velocidade constante, precisamos buscar formas de compensar ou equilibrar as forças que tendem a desacelerar. O acelerador do seu carro tem exatamente essa função. Você pode se manter com velocidade constante, desde que comprima, adequadamente, o acelerador do veículo. Alguns automóveis mais modernos têm um dispositivo (o piloto automático), que faz isso automaticamente, mantendo a velocidade do veículo constante.

Um trator se move lentamente e com velocidade praticamente constante em linhas retas.

Um trem longe das estações também mantém a velocidade praticamente constante em trechos retos.

Um pára-quedas aberto, embora inicialmente realize um movimento acelerado, dada a resistência do ar, logo entra em movimento uniforme e, exatamente por isso, a velocidade não aumenta demasiadamente.

Marques e Ueta

 

 

   

 


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