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O marco dos quilômetros numa
rodovia é o melhor exemplo, no cotidiano, da indicação
dos espaços (coordenadas) ao longo da trajetória.
A trajetória é o leito da rodovia.
Toma-se um ponto como origem dos espaços. No caso das
rodovias paulistas, o marco zero é a Praça da
Sé. A partir desse ponto de origem, indicamos as distâncias
em quilômetros. Introduzimos um marco de quilometragem
a cada quilômetro. Nele indicamos a distância
até a origem (Praça da Sé).
Nas estradas federais convencionou-se, há algum tempo,
que o marco zero se localiza (num dos sentidos) na divisa
dos Estados. |
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Uma forma de especificar a posição é aquela utilizada
nos mapas rodoviários e guias indicativos de ruas.
Quando, ao consultar o índice, você descobre que uma
cidade se encontra na página 57, nas coordenadas 15K, o que
você faz? Primeiro, abre a página 57 e, em seguida, localiza
os dois eixos. Num dos eixos você vê uma numeração
de 0 a, digamos, 25. No outro eixo, letras de A até Z. Para
localizar 15K, você procede de uma maneira análoga ao
uso das coordenadas cartesianas, definidas adiante. O nº 15 e
a letra K são as coordenadas neste exemplo.
Pode-se especificar a posição de um navio no oceano, ou
qualquer outro ponto na superfície terrestre, a partir do conhecimento
de dois ângulos, ângulo de latitude
e ângulo de longitude
.
Para a determinação do ângulo de longitude (),
adota-se o meridiano de Greenwich como referência. Ele varia,
portanto, entre 0 e 180º a leste (L) ou oeste (O) desse meridiano.
A determinação do ângulo de latitude ()
é feita adotando-se a linha do Equador como referência.
A latitude varia, portanto, entre 0 e 90º ao sul ou ao norte
do Equador.
O uso de satélites artificiais propiciou uma nova ferramenta
nos estudos geodésicos (relativo à partição
da Terra). Sobretudo ganhou-se, e muito, na precisão (<
1m) da determinação da posição dos objetos
na superfície terrestre.
O sistema mais sofisticado que se propõe a determinar a posição
e velocidade de um objeto na superfície terrestre ou
próximo dela, com grande precisão, é
o GPS (Global Positioning System).
Em sua estrutura final, o sistema irá contar com uma constelação
de 21 satélites (mais 3 reservas) distribuídos
em 6 órbitas distintas. Com esta configuração,
em qualquer ponto sobre a superfície da Terra ou próximo
a ela, haverá um mínimo de quatro satélites
acima do horizonte 24 horas por dia. Os satélites ficam
a uma altura aproximada de 20.000km, têm um período
(duração de uma volta ao redor da Terra) de
12 horas (siderais) e uma inclinação da órbita
em relação ao plano do Equador de 55º.
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Marques
e Ueta
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