
A
magnetita é o ímã que se encontra na natureza: é o ímã natural.
Mas, podemos fazer com que os corpos que normalmente não são ímãs
se tornem ímãs. Os ímãs obtidos desse modo são chamados ímãs artificiais.
Chamamos corpo neutro àquele que não tem propriedade magnética:
corpo imantado àquele que se tornou ímã. Chamamos imantação ao
processo pelo qual um corpo neutro se torna imantado. Teoricamente,
qualquer corpo pode se tornar um ímã. Mas a maioria dos corpos
oferece uma resistência muito grande à imantação. Os corpos que
se imantam com grande facilidade são o ferro e certas ligas de ferro
usadas na fabricação de ímãs permanentes. Uma dessa ligas é o ALNICO,
composta de ferro, alumínio, níquel, cobre e cobalto.
Os
principais processos de imantação são:

É
o fenômeno pelo qual uma barra de ferro se imanta quando fica próxima
de um ímã.

Quando
uma barra de ferro neutra é atritada com um ímã, ela se imanta.
É necessário que sejam atritados sempre no mesmo sentido, porque
o atrito num sentido desfaz a ímantação obtida no outro.

Suponhamos
que um condutor seja enrolado em uma barra de ferro e percorrido
por uma corrente elétrica; a barra de ferro se torna um ímã. Como
a imantação foi obtida por meio de uma corrente elétrica, esse ímã
é chamado eletroímã (fig. 223). Os eletroímãs são bastante comodos por dois
motivos: 1o) conseguimos obter eletroímãs muito
mais possantes do que os ímãs naturais; 2o) podemos
fazer um verdadeiro controle do eletroímã, controlando a corrente
que passa por ele; assim, aumentando a intensidade da corrente,
o eletroímã se torna mais possante; suprimindo-se a corrente, ele
deixa de funcionar, etc..

Figura 223